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sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Novos medicamentos efetivos para o controle da Psoríase

Enquanto as primeiras gerações de drogas contra a Psoríase – corticoides, coaltar, metotrexato, entre outros – atuam mais no controle dos sintomas, os novos medicamentos, chamados imunobiológicos, agem na fase inicial (causa) da doença, impedindo ou modulando a transmissão das diversas mensagens químicas que desencadeiam a inflamação e a descamação da pele. Diferente também das substâncias convencionais, cuja eficácia em geral é suspensa com a interrupção do uso, os medicamentos imunobiológicos propõem a manutenção da melhora da Psoríase, mesmo sem o emprego das substâncias por um período bem mais prolongado.Imunobiológicos são anticorpos humanos ou animais, modificados em laboratório, que agem sobre determinadas proteínas, eliminando ou impedindo o crescimento de células anormais. O leque desses medicamentos vem aumentando a cada ano, trazendo importantes avanços no tratamento de alguns tipos de câncer e de doenças inflamatórias, como a Psoríase.indicadas apenas para casos moderados e graves ou de intolerância aos medicamentos e tratamentos tradicionais, drogas como infliximab, etanercept, adalimumabe e ustequinumabe (todos já disponíveis para os pacientes de psoríase no Brasil ) são ministradas de duas maneiras: infusão intravenosa ou injeção subcutânea. Nesse último caso o próprio paciente pode aplicar o medicamento em casa, semanal ou quinzenalmente e, em alguns casos, até de 2/2, 3/3 meses.Novidades apresentadas no último Congresso Mundial de Psoríase, em Estocolmo – Suécia, no mês passado, preveem para os próximos 2 anos o lançamento de um medicamento imunobiológico para ser administrado por via oral, o que vai facilitar muito o uso da medicação pelo paciente de psoríase, e outro que vai agir numa das células, recentemente descobertas, mais relacionadas com a formação das placas de psoríase, os linfócitos da linhagem Th17.