O Sistema Único de Saúde (SUS) vai incluir, a partir de abril de 2013, sete novas opções de tratamento contra doenças como psoríase (problema autoimune que causa lesões na pele), falta de vitamina H e esclerose sistêmica (condição autoimune que atinge o tecido conjuntivo, responsável por preencher os espaços entre as células).
A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (4). Também serão beneficiados pacientes da rede pública com uma doença nos rins chamada síndrome nefrótica primária, e pessoas que têm uma inflamação na coluna e em articulações como quadril e ombros provocada por um problema denominado espondilite ancilosante.
Um novo exame de acompanhamento será destinado a mulheres que tiveram câncer no tecido que reveste o ovário, e há ainda uma droga para tratar rejeição em pacientes que fizeram transplante de rim.
A expectativa do Ministério da Saúde é de que essas inclusões custem R$ 7 milhões no próximo ano.
Psoríase
Para o tratamento de psoríase, o governo vai oferecer um medicamento chamado clobetasol, que, segundo estudos a longo prazo citados pelo ministério, é mais efetivo e seguro que os remédios disponíveis atualmente no mercado, cuja eficácia é moderada, há alto risco de infecção e de desenvolvimento de outras doenças graves.
Para o tratamento de psoríase, o governo vai oferecer um medicamento chamado clobetasol, que, segundo estudos a longo prazo citados pelo ministério, é mais efetivo e seguro que os remédios disponíveis atualmente no mercado, cuja eficácia é moderada, há alto risco de infecção e de desenvolvimento de outras doenças graves.
Além do clobetasol, o SUS já oferece outras quatro opções contra psoríase para aplicação na pele, na tentativa de melhorar as lesões: dexametasona, ácido salicílico, alcatrão e calcipotriol.
Casos mais sérios, da chamada artrite psoriásica – inflamação que atinge as articulações –, têm outros sete medicamentos, em 13 apresentações diferentes: adalimumabe(esse que eu to usando), etanercepte, infliximabe, ciclosporina(esse eu ja usei), metotrexato(esse eu já usei), sulfassalazina e leflunomida. Alguns são financiados pelo ministério e outros, pelos estados.
Falta de vitamina H e outros problemas
A falta de vitamina H, conhecida como biotinidase, é uma doença que causa perda de força muscular, sonolência, convulsões e falta de equilíbrio.
A falta de vitamina H, conhecida como biotinidase, é uma doença que causa perda de força muscular, sonolência, convulsões e falta de equilíbrio.
Cerca de 3.200 brasileiros vivem com o problema, segundo dados do ministério. E o tratamento com o remédio biotina pode reverter os efeitos do problema.
Para a esclerose, será oferecido o remédio sildenafila; para a espondilite, estará à disposição o naproxeno. Já para síndrome nefrótica, será incluído o medicamento tacrolimo; e para rejeição em transplante, a imunoglobulina.
Aumento da oferta
Segundo a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec), ligada ao SUS, desde 2010 o governo aumentou em 47% a oferta de remédios, passando de 550 para 810.
Segundo a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec), ligada ao SUS, desde 2010 o governo aumentou em 47% a oferta de remédios, passando de 550 para 810.
Este ano, foram incluídos medicamentos contra hepatite C, câncer de mama, artrite reumatoide e doença pulmonar obstrutiva crônica.