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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Sem maquiagem, Kim Kardashian mostra psoríase no rosto

Sem maquiagem, Kim Kardashian mostra manchas na pele do rosto
Socialite sofre de psoríase, doença crônica de pele, e acabou mostrando que algumas manchinhas chegaram ao seu rosto


Kim Kardashian, 32, foi fotografada sem maquiagem neste fim de semana e acabou mostrando para os fotógrafos algumas manchinhas no rosto, resultado da psoríase - doença crônica que afeta a pele e se manifesta em forma de manchas vemelhas espalhadas pelo corpo.

A imagem foi feita assim que ela desembarcou em Los Angeles, chegando de viagem de Kuwait e Bahrain. Sem muito humor para os flashes, a reality star tentou esconder as manchas com as mãos, mas resolveu enfrentar as câmeras dos paparazzi.

Kim descobriu a doença em julho do ano passado, e a cena foi transmitida no seu reality show "Kepping Up with the Kardashians". Ao revelar o diagnóstico de psoríase, Kim desabafou sobre a pressão que sofre com a mídia. "As pessoas não entendem a pressão para estar sempre perfeita", disse. "Quando ganho um pouco de peso, já está nas manchetes. Imagine se os tabloides me vissem com todas essas manchas vermelhas?". Kris Jenner, mãe de Kim, também sofre da doença.



sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

PRIMEIRA APLICACAO DE HUMIRA 06/12/2012

Galera desculpe a foto mas foi tirada de celular 
tirei só para que vocês vejam como esta meu estado atual com a minha psoríase.

ontem dia 06/12/2012 foi minha aplicação de Humira graças a Deus deu tudo certo sem efeitos colaterais
tomei no hospital a primeira dose mas as próximas tomarei em casa mesmo.

mas lembrando que tenho psoríase no resto do corpo essa foi só para que vocês pudesse ver a melhora da primeiro foto que aqui postei.
vou colocar a foto aqui do antes e depois da minha psoríase para que comparem.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Resultados de nova pesquisa da Associação de Psoríase revelam que melhorias significativas ainda são necessárias no cuidado de pacientes com psoríase para atender a novas recomendações da NICE


NORTHAMPTON, England, 8 de novembro de 2012 /PRNewswire/ -- Novos resultados de pesquisa recente da Associação de Psoríase revelam que apesar do progresso no número de pacientes com o nível de gravidade da psoríase avaliado, ainda há um alto nível de insatisfação dos pacientes com o tratamento, o que sugere que essas avaliações podem não ser convertidas em mudanças na terapia, se adequado. Apesar de aumento na conscientização da medição da gravidade da psoríase, esta pesquisa mais recente também mostrou que mais da metade dos pacientes estavam muito insatisfeitos com o tratamento que recebiam e mais de dois terços afirmaram que o médico ou enfermeira não discutiu nenhum tratamento para ajudar a melhorar a qualidade de vida.[ 1 ]
FONTE: Psoriasis Association

sábado, 10 de novembro de 2012

diz muitooo (MARGARITA A. E. B. MOSCARDO Terapeuta)


"Quando as emoções e sintomas provenientes do trauma vêm à memória, são lembrados e revividos... eles desaparecem. Ao libertar-se, também, do apego ao passado e da expectativa quanto ao futuro, pode-se concentrar mais no “Agora”. A doença e os problemas físicos podem ser sanados e eliminados, na maioria dos casos, com tratamento médico específico, porém as marcas, dores e instabilidade emocionais somente podem ser amenizadas e removidas com a ajuda de um psicoterapeuta; por isso comece a viver intensamente o agora."
MARGARITA A. E. B. MOSCARDO Terapeuta de Regressão Memórias Terapeuta, Professora Universitária e Palestrante

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

cosulta+entrada no SUS

ontem fui a medica (não vou colocar o nome pq não tenho autorização )
levei todos os resultados de exames
e com muita correria consegui dar entrada no pedido do medicamento(humira),
agora é só esperar
que eles manda o medicamento pra minha cidade
agora só esperar ...
obs: antes de tomar a primeira dose coloco foto de como estou

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

tentativa de uso de humira (adalimumabe)

boa tardee !!
hoje estou aqui para falar que estou no pre tratamento de humira para artrite psórica
pre tratamento porque para se usar este medicamento tem que ser realizados vários exames para mostrar que esta apta para o uso do medicamento por ser um medicamento de alto custo darei entrada pelo SUS para ganhar e só assim ser possível começar o tratamento.... vou colocar um pouco da pesquisa sobre a humira (adalimumabe)


1. INDICAÇÕES
Este medicamento é destinado ao tratamento de:


Artrite Psoriásica 
HUMIRA
 (adalimumabe) é destinado para reduzir os sinais e sintomas da
artrite psoriásica (APs). O medicamento demonstrou reduzir a taxa de
progressão das lesões articulares periféricas, conforme medido por raio-X
em pacientes com subtipos poliarticular simétrico da doença, e melhora da
função física.
HUMIRA (adalimumabe) pode ser utilizado isoladamente ou em
combinação a fármacos antirreumáticos modificadores do curso da doença
(DMCD).

Psoríase em placas  
HUMIRA (adalimumabe) é destinado ao tratamento de psoríase em
placas crônica moderada a grave em pacientes adultos com indicação de
terapia sistêmica ou fototerapia e quando outras terapias sistêmicas forem
menos apropriadas. - Artrite Psoriásica
HUMIRA

 (adalimumabe) 40mg SC a cada duas semanas, foi avaliado em
pacientes com artrite psoriásica moderada a grave em 2 estudos
controlados por placebo. No estudo I, foram observados 313 pacientes
adultos com resposta inadequada a anti-inflamatórios não-esteroidais
(AINES), por 24 semanas.
7
 No estudo 2, 100 pacientes com resposta
inadequada a DMCDs foram observados por 12 semanas.
8
 Os pacientes
de ambos os estudos puderam entrar em uma fase aberta, onde todos
receberam HUMIRA
®
 (adalimumabe) 40mg SC a cada 2 semanas, por até
144 semanas.
9,10
As respostas ACR no estudo I foram semelhantes com e sem tratamento
concomitante com metotrexato (aproximadamente 50% dos pacientes
foram tratados concomitantemente com metotrexato) (Tabela E).
Tabela E. Respostas ACR nos estudos controlados por placebo de
HUMIRA
®
 (adalimumabe) para artrite psoriásica
7
Estudo I
7
 Estudo II Respostas
8
Placebo
N=162
Humira
(adalimumabe)
N=151
Placebo
N=49
Humira
(adalimumabe)
N=51
ACR 20
Semana 12 14% 58%* 16% 39%**
Semana 24 15% 57%* ND ND
ACR 50
Semana 12 4% 36%* 2% 25%*
Semana 24 6% 39%* ND ND
ACR 70
Semana 12 1% 20%* 0% 14%**
Semana 24 1% 23%* ND ND As respostas ACR foram mantidas na fase de extensão aberta por até 104
semanas.
9
As mudanças radiográficas também foram avaliadas nos estudos de artrite
psoriásica. Radiografias de mãos, punhos e pés foram obtidas no início do
estudo e nas semanas 24 (fase duplo-cega do estudo I)
7
 e semana 48
(fase aberta).
10
 Um escore de Sharp modificado (mTSS), que incluiu as
articulações interfalangianas distais, foi usado para medir a progressão
radiográfica. HUMIRA
®
 (adalimumabe) reduziu a taxa de progressãododano articular periférico, quando comparado com o placebo (mudança
média do mTSS = 0,8 ±2,42 no grupo placebo na semana 24 comparado a
0,1±1,95 no grupo tratado com HUMIRA
®
 (adalimumabe) na semana 48,
p<0,001).
9,10
 Nos pacientes tratados com HUMIRA
®
 (adalimumabe) sem
progressão radiográfica do início do estudo até a semana 48 (n=102), 84%
continuaram a demonstrar ausência de progressão por até 144 semanas
de tratamento.
9,10
Os pacientes tratados com HUMIRA
®
 (adalimumabe) demonstraram
melhora significativa na função física, avaliada pelo HAQ e pelo SF-36
comparados aos pacientes que receberam placebo, na semana 24.
7
 A
melhora da função física continuou durante a fase de extensão aberta até
a semana 136.
9

- Psoríase
A segurança e eficácia de HUMIRA
®
 (adalimumabe) foram avaliadas em
estudos duplo-cegos, randomizados, realizados em pacientes adultos com
psoríase crônica em placas (envolvimento   10% BSA e Psoriasis Area
and Severity Index (PASI)   12 ou   10) que eram candidatos a terapia
sistêmica ou fototerapia.
O Estudo I
23
 de Psoríase (M03-656) avaliou 1212 pacientes durante três
períodos de tratamento. No período A, os pacientes receberam placebo ou
HUMIRA
®
 (adalimumabe) na dose inicial de 80 mg seguida por 40 mg em
semanas alternadas começando na semana 1, após a dose inicial.  Após
16 semanas de terapia, os pacientes que alcançaram pelo menos uma
resposta PASI 75 (melhora da pontuação PASI de pelo menos 75% em

relação à avaliação inicial), entraram no período B e receberam de forma
aberta 40 mg de HUMIRA
®
 (adalimumabe) em semanas alternadas. Os
pacientes que mantiveram resposta PASI 75 na semana 33 e que haviam
sido originariamente randomizados para terapia ativa no Período A, foram
novamente randomizados no Período C para receber 40 mg HUMIRA
®
(adalimumabe)  em semanas alternadas ou placebo por mais 19 semanas.
Considerando os três grupos de tratamento, a pontuação PASI média, na
avaliação inicial, foi de 18.9 e a Avaliação Médica Global (Physician’s
Global Assessment - PGA) inicial variou de “moderada” (53% dos
indivíduos incluídos), a “grave” (41%) e a “muito grave” (6%).
O Estudo II
24
 de Psoríase (M04-716) comparou a eficácia e segurança de
HUMIRA
®
 (adalimumabe) com metotrexato (MTX) e placebo em 271
pacientes. Os pacientes receberam placebo, uma dose inicial de MTX de
7.5 mg e, posteriormente, a dose era aumentada até a semana 12, com a
dose máxima de 25 mg ou uma dose inicial de 80 mg de HUMIRA
®
(adalimumabe) seguida por 40 mg em semanas alternadas (iniciando uma
semana após a dose inicial) durante 16 semanas. Não havia dados
disponíveis comparando HUMIRA
®
 (adalimumabe) e MTX durante 16
semanas de terapia. Os pacientes recebendo MTX que atingissem uma
resposta PASI  50 na semana 8 e/ou 12 não recebiam futuros aumentos
de dose. Considerando os três grupos de tratamento, a pontuação PASI
média, na avaliação inicial, foi de 19.7 e a Avaliação Médica Global
(Physician’s Global Assessment - PGA) inicial variou de “moderada” (48%
dos indivíduos incluídos), a “grave” (46%) e a “muito grave” (6%).
Pacientes dos Estudos de Psoríase de Fase II e III foram eleitos a
participar de um estudo clínico de extensão aberto (M03-658), onde
HUMIRA
®
 (adalimumabe) foi administrado por pelo menos mais 108
semanas.
Nos Estudo I
23
 e II
24
 de Psoríase, o desfecho primário foi a proporção de
pacientes que atingiram uma resposta PASI 75 na semana 16, em relação
à avaliação inicial (ver Tabelas I e J).

Um total de 233 de pacientes que atingiram a resposta PASI 75 na
semana 16 e na semana 33 receberam continuamente HUMIRA
®
(adalimumabe) por 52 semanas no Estudo I de Psoríase e continuaram
com a terapia em um estudo de extensão aberto. Após administração
adicional por mais 108 semanas (no total de 160 semanas),  74,7% dos
pacientes atingiram a resposta PASI 75 e 59,0% dos pacientes atingiram a
Avaliação Médica Global (Physician’s Global Assessment - PGA) com
resposta mínima ou nenhuma. Já no Estudo II de Psoríase, dos 94
pacientes, 58,1% atingiram a resposta PASI 75 e 46,2% atingiram a
Avaliação Médica Global (Physician’s Global Assessment - PGA) com
resposta mínima ou sem psoríase.
Um total de 347 estáveis e que responderam ao tratamento participaram
de uma avaliação de retirada e retratamento em um estudo de extensão
aberto. O tempo médio de recidiva (para PGA "moderado" ou pior) foi de
aproximadamente 5 meses. Nenhum destes paciente relatou efeito rebote
durante o período de retirada. Um total de 76,5% (218/285) dos pacientes
que iniciaram o período de retratamento obtiveram uma resposta da PGA
"sem psoríase" ou "mínima", após 16 semanas de retratamento,
independentemente de recaída durante a retirada (69,1% [123/178] e
88,8% [95/107] para pacientes que recaíram e que não recaíram durante o
período de suspensão, respectivamente).
Na semana 16 foram observadas melhoras estatisticamente significantes
no Dermatology Life Quality Index (DLQI), em relação aos valores basais
quando comparadas com placebo (Estudos I 25 e II 26) e MTX (Estudo II 26).
No Estudo I
25
 também foram evidenciadas melhoras no componente físico
e mental da pontuação do SF-36 de forma estatisticamente significante,
quando comparado ao placebo.



quinta-feira, 30 de agosto de 2012

alegriaaaaa

hoje estou feliz..(desculpe não estar entrando mais vezes e nem postado mais nada.. o que eu queria era colocar foto do meu dia a dia mas nao me senti motivada ;(
MASSS HOJE ESTOU FELIZ ESTOU BEEEEM MELHOR TIPO UNS 80 /° VOU COLOCAR UMA FOTINHA DEPOIS
agora é sóh  bjooo

segunda-feira, 16 de julho de 2012

MINHA HISTORIA PART:1



Oiiiii pessoinhas (bom pessoas assim néh .. não tem ninguém aki aindaaa néh ) pessoinhas que vir visitar esse blog vou começar a falar agora sobre porque esse blog e porque “EU” fiz o blog
Ta vou começar a falar um pouco de mim tenho 22 anos, e tenho psoríase desde 3 anos de idade  (ou seja são 19 anos de psoríase não é mole não) durantes muitos anos eu tratei a psoríase erroneamente como sendo alergia, passei por muuuitos médicos de diversas cidades e já fiz o uso de muuuuitos remédio tanto tópico como oral.
Fui diagnosticada como portadora de psoríase no ano de 2000, desde então sempre foi uma luta. Não que antes não fosse mas quando você descobre que tem algo que não te faz bem principalmente socialmente e psicologicamente  e uma das primeiras coisa que você ouve sobre esse problema é: “não tem cura e não tem causa.. maaas podemos tratar e viver bem com ela”  a luta é maior o problema na minha mente a partir dali se tornou maior.
Quando menor o problema afetava muito o couro cabeludo e as áreas afetadas era joelhos e cotovelo a doença se limitava a essas partes.
Penso que conforme fui amadurecendo a doença também  criava forças dentro de mim
Nunca foi fácil não dava pra esconder dos outros e todos querem saber o que você tem, todos tem medo de deixar seu filho junto com uma criança que tem manchas estranhas,  machucados suspeito e não é todas crianças quer ficar junto com uma “perebenta” é como fui chamado por muitos e durante muito tempo
Graças a Deus nunca me faltou amizade nunca me faltou amor da minha família e nunca passou nenhum dia sem que eu tivesse esperança de me ver livre desse problema.
Apesar de hoje o meu problema esta pior porque hoje eu tenho psoríase praticamente em toda parte do meu corpo a barriga vocês já pode ver no vídeo que postei antes (http://www.youtube.com/watch?v=CMiNRYD3_UU), mas não é só ai que tenho.
Tenho em todo couro cabeludo, tenho nas pernas, joelho, cotovelo, unhas, costas, pescoço, e agora nas articulações.

sábado, 7 de julho de 2012

é muuito bom ver esse video

Dr Cid Sabbag, dermatologista e presidente do Centro Brasileiro de Psoríase é entrevistado por Patrícia Rizzo nos estúdios da Jovem Pan,esclarecendo para o Brasil as dúvidas sobre a doença e principalmente passando as últimas atualizações sobre essa doença que vai muito além da pele

depoimento(de quem sabe o q é ter psoriase)

um depoimento de uma linda moça contando sua historia de como convive a anos com a psoríase( (prometo logo fazer meu diário da minha psoríase logo que começar o tratamento novo ok??!! ai colocarei minha historia,videos e fotos dia a dia))é isso ai gente vamos nos unir contra esse mal pois PSORÍASE NAO MATA MAS MALTRATA MUUUITO http://www.youtube.com/watch?v=taa4_dE3Lvs

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Tratamento sistêmico

Tratamento sistêmico

Indicado nos casos moderados e graves e nos pacientes em que o tratamento tópico não foi responsivo.
Os mais utilizados são:
Metotrexate: pode ser indicado na psoríase com mais de 20% de superfície corpórea total acometida. Pode causar efeitos colaterais no fígado e no sangue, além de ser teratogênica (potencial de causar mal formações no feto se uma mulher grávida ingerir este medicamento);
Acitretina: é só parcialmente efetiva e raramente consegue clarear totalmente as lesões. Também é teratogênico;
Ciclosporina A: é uma das mais efetivas, mas podem ocorrer efeitos colaterais como hipertensão e insuficiência renal irreversível;
PUVAterapia: é a utilização de medicamentos chamados psoralênicos mais fototerapia com ultravioleta A (“banho de luz”). A longo prazo, pode causar envelhecimento e maior potencial de desenvolvimento de câncer da pele e catarata.
Novas opções no tratamento da psoríase moderada e grave são os chamados agentes biológicos, como: Infliximab e Etanercept que agem bloqueando a ação do TNF-a, um dos grandes responsáveis pelas lesões de psoríase, e Efalizumab e Alefacept que agem sobre a célula T. Estudos realizados recentemente demonstraram que o infliximab (Remicade®) proporciona uma melhora rápida, efetiva e duradoura nos pacientes com psoríase moderada a grave.

Fonte: Sociedade Brasileira de Dermatologia

Tratamento tópico


Em muitos pacientes os medicamentos tópicos são suficientes para manter a psoríase sob controle.
Os mais utilizados são:
Corticóides: os de alta potência são mais efetivos
Coaltar: se usado isoladamente, tem ação moderada na psoríase
Antralina: pode irritar a pele
Tazaroteno: indicado para uso em lesões estáveis até 20 % da área corporal
Vitamina D: pode ser tão eficaz como o corticóide de alta potência na psoríase em placas
Ácido salicílico: Auxilia na remoção de escamas e promove a eficácia de outros tratamentos tópicos
Tacrolimus: é um potente imunossupressor que vem sendo testado em pacientes com psoríase em placas
Ascomicina: vem sendo testada em psoríase em placas.
Fonte: Sociedade Brasileira de Dermatologia

Artrite psoriásica (Reumatismo psoriásico)

Uma condição dupla e imprevisível

Vários anos após o aparecimento da psoríase, o doente pode ser afectado pela artrite psoriásica.

Esta é uma artrite inflamatória crónica com vários graus de manifestações articulares. É tratada separadamente das lesões cutâneas e o curso da doença é imprevisível. A artrite psoriásica pertence ao grupo das espondilartropatias. Pode ser distinguida de outros tipos de artrite inflamatória essencialmente através da condição cutânea concomitante.

Psoríase inversa

Os termos psoríase inversa, psoríase flexural e psoríase intertriginosa são utilizados alternadamente quando surgem exacerbações nas zonas de flexão e dobras cutâneas (por ex.: axilas, virilhas, por baixo dos seios e noutras dobras cutâneas em volta da zona genital e nádegas).

psoríase Pustulosa

Pustulosa: lesões que parecem bolinhas de pus sobre manchas avermelhadas.

psoriase Eritrodérmica

Eritrodérmica: forma grave, com “vermelhão” generalizado (atingindo todo o corpo) e descamação fina

psoriase em placa ou vulgar

Vulgar ou em placas: forma mais comum; caracteriza-se por placas avermelhadas com escamas, de distribuição bilateral e simétrica, com predileção por cotovelos, joelhos e couro cabeludo, geralmente poupando a face

PSORIASE GUTADA

PSORÍASE NO COURO CABELUDO

DEFENDA SUA AUTO ESTIMA

PSORÍASE
Há vários recursos para controlar os sintomas dessa doença descamativa crônica, de influência genética,e que não tem cura.Se você está percebendo algo de diferente na renovação da sua pele, cujo processo é vital e deve acontecer de forma invisível, pode ser que esteja com psoríase. Trata-se de uma doença descamativa crônica e não-contagiosa, de causa ainda desconhecida, cujas crises podem ser intensificadas pelo seu estado emocional. O problema afeta de 1 a 3 por cento da população mundial, com maior freqüência homens
e mulheres de pele clara, e tem mais chances de acontecer em famílias nas quais já existam casos. No Brasil, há 5 milhões de pessoas com a doença. Seus principais sintomas são placas rosadas ou vermelhas, cobertas de camadas secas e esbranquiçadas, que aparecem, em geral, no couro cabeludo, nos cotovelos e nos
 Joelhos, e descamam. Existe um componente genético No início, a psoríase pode ser confundida com outros distúrbios descamativos que produzem placas, como micoses, alergias e câncer de pele, mas conforme a doença evolui, as lesões são mais facilmente identificadas, em geral, dispensando exames laboratoriais. Entretanto, para confirmar o diagnóstico, o seu dermatologista pode realizar uma biópsia, exame simples, feito no consultório ou no ambulatório, com a coleta de uma amostra de pele para análise microscópica.
A doença não possui causa aparente, mas sabe-se que tem um componente genético e pode ser desencadeada ou intensificada por traumas ou irritações na pele, uma queimadura solar grave, infecções na garganta, fumo e consumo de álcool. As infecções causadas por bactérias da família estreptococo,
especialmente em crianças, as contusões e os arranhões também podem estimular a formação de novas placas. O uso de antidepressivos com lítio, de medicamentos para combater a malária e de remédios para tratar doenças cardíacas tem o mesmo potencial negativo. Renovação da pele se descontrola As crises de psoríase começam em geral com uma ou várias pequenas placas com grande descamação, que podem desaparecer espontaneamente, dando lugar a outras. Há placas que crescem muito, cobrindo grandes áreas do corpo, às vezes em forma de anel ou de espiral.
PSORÍASE
As lesões descamativas que produz se tornam recorrentes,com fases de melhora e de piora. A descamação dá lugar a uma superfície lisa, brilhante e vermelha, que sangra com facilidade, e é decorrente de uma taxa elevada de crescimento e de substituição das células da pele. As células novas são produzidas mais rapidamente do que o normal e se acumulam, formando manchas espessas, cobertas por pele morta que descama. Unhas também são atingidas O couro cabeludo, os cotovelos, os joelhos, as costas e as nádegas são os lugares mais comuns para as placas, mas as unhas também costumam ser atingidas, tornando-se espessas e deformadas. Em alguns casos, as placas
aparecem nas sobrancelhas, nas axilas, no umbigo e na virilha. Quando a crise cessa, a pele das áreas descamadas recupera seu aspecto normal e o crescimento do pêlo permanece inalterado. Não é comum haver coceira, mas, se a sentir, evite ceder à vontade, para não causar
lesões. Estresse pode piorar o problema Se você realmente estiver com a doença, não se desespere, pois o estresse pode deflagrar crises ou piorá-las. Apesar de a doença não ser contagiosa e não ter cura, é preciso tratá-la para controlar as placas e evitar lesões que podem afetar sua auto-estima e impedi-lo de levar uma vida normal. Depois de confirmado o diagnóstico, discuta o tratamento com seu dermatologista. Peça também indicações de hidratantes, pois é fundamental manter a pele sempre hidratada, diminuindo a descamação e evitando rachaduras. Formas leves e moderadas de psoríase podem ser controladas com tratamentos locais: pomadas, loções, xampus, géis e sprays, desde que usados sob supervisão médica. Esses remédios diminuem as lesões no momento de crise e mantêm o paciente o maior tempo possível sem manchas na pele, período que varia de caso para caso, mas pode durar anos. Maioria doscasos é leve
A maior parte das pessoas que têm psoríase apresenta crises leves ou moderadas, em especial no início da doença. Sua forma mais comum é em placas, mais conhecida como  vulgar. O tamanho e a quantidade de lesões varia de pessoas para pessoa. Há também a psoríase conhecida como  ungueal, que geralmente ocorre associada a outros tipos de doença e acomete mais as unhas das mãos do que as dos pés,causando alteração da cor e estrias. Comumente aparece como pintas nas unhas devários tamanhos, forma e profundidade. Algumas vezes as unhas desenvolvem uma cor amarelada e se tornam finas. As unhas podem se esfacelar facilmente e apresentar inflamação no seu contorno. Como evitar as crises Associada a infecções na garganta e no nariz, acontece a psoríase gutata, que se caracteriza por numerosas pequenas lesões em forma de gotas no tronco e nos braços e nas coxas, na parte mais próxima dos ombros e do quadril. Costuma aparecer de forma abrupta em crianças e adultos jovens. Comum em pessoas que são obesas, a psoríase  invertida está associada às placas que aparecem em áreas de dobras, que são mais úmidas
(entre as nádegas, a área genital, as axilas). Se o paciente emagrecer, o problema pode melhorar, mas não vai desaparecer. A psoríase é uma doença que causa crises cíclicas de placas na pele, que podem ser controladas e evitadas. Confira a seguir algumas dicas de como fazê-lo:Diga não à auto-medicação. Consulte um dermatologista de sua confiança e peça um remédio acessível e eficaz para o seu caso. E Procure tratamento o mais rápido possível e não o interrompa assim que a pele retomar o aspecto normal. Espere a liberação do médico, pois a recaída pode ser pior.E  Preste atenção à sua pele, pois ela é mais frágil e suscetível a agressões do ambiente. Mantenha-a hidratada com um creme indicado pelo médico.
E Leve uma vida saudável, não consuma bebidas alcóolicas em excesso, não fume e durma bem.
e Durante as crises, evite usar roupas muito apertadas sobre as placas. Isso retarda seu desaparecimento e pode piorar sua aparência.E Evite a exposição ao sol nos horários críticos, entre 10h e 16h, e use um protetor solar adequado à sua pele. As queimaduras solares podem piorar as crises. Aprenda a lidar com o estresse. Ficar nervoso pode gerar crises ou piorá-las. Respire fundo e ache um jeito de relaxar.
Há casos graves da doença Em alguns casos, a psoríase pode causar lesões extensas, com pus, ou atingir áreas não visíveis, como as articulações. Isso acontece na doença do tipo  eritrodérmica, a forma mais grave, que raramente aparece nas primeiras crises. Toda a pele inflama e, com
isso, diminui sua capacidade de atuar como uma barreira contra as infecções. Acontecem lesões em 75% ou mais do corpo e a pele fica com aspecto de queimadura. Já o aparecimento de lesões com pus é associado à psoríase  pustulosa, que atinge a palma das mãos ou planta dos pés. Sua forma generalizada afeta todo o corpo, acompanha outras formas de psoríase e pode ser fatal. Acarreta febre alta, aumento do número de glóbulos brancos, baixa concentração de cálcio no sangue e dores persistentes nas articulações. Entre as formas mais graves dessa doença também está a artrite psoriática, que acomete entre 10 e 30 por cento das
pessoas com psoríase, afetando as articulações dos dedos das mãos e dos pés. A doença é caracterizada por rigidez matutina, dor, inchaço, sensibilidade das articulações, redução dos movimentos e cansaço. É perigosa e mais difícil de identificar porque pode aparecer de forma isolada, sem a presença de lesões na pele. Tome cuidado com a cortisona Para não ter problemas, evite misturar quaisquer cremes ou pomadas e não os aplique na pele irritada ou em grandes áreas por tempo prolongado com curativos fechados. Evite a exposição ao sol no horário mais crítico, das 10h às 16h, para prevenir queimaduras e para evitar piorar as irritações. É preciso ter cuidado também com os remédios com cortisona, que devem ser usados apenas em locais específicos e por um curto período. Produzem alívio rápido, mas tendem a perder a potência com o uso repetido. Por isso, muitos dermaNovo tratamento a laser Já é possível combater os efeitos da psoríase no Brasil com a ajuda de uma técnica inovadora a laser, com bons resultados nos Estados Unidos, onde foi aprovada pela agência reguladora de remédios e alimentos FDA (Food and Drug Administration) há mais de quatro anos. A partir do uso de ondas específicas, esse tratamento permite atuar de forma seletiva, apenas sobre os vasos dilatados da área com placas, eliminando a passagem das substâncias que mantêm a inflamação, resultando no clareamento do local. As aplicações só podem ser feitas em clínicas e consultórios dermatológicos especializados. É necessário calibrar o laser conforme o tipo de lesão e a aplicação demora poucos segundos. Por algum tempo depois da sessão, a área pode ficar vermelha, áspera,com bolhas e ardida e requer cuidado com a exposição ao sol. Ao sair de casa, é essencial aplicar protetor solar na área exposta. O tratamento é feito sobre as placas crônicas, que, antes da sessão, durante pelo menos uma semana, precisam ser tornadas mais finas com o uso de um gel com ácido salicílico receita do pelo médico.
De acordo com estudos recentes, os resultados aparecem com
uma média de cinco sessões, em um período de quatro a seis semanas, e o intervalo sem crises dura em média 15 meses. As sessões de tratamento a laser, assim como as de fototerapia, não são realizadas em hospitais públicos nem cobertas por planos de saúde.
PSORÍASE FORMAS:-A forma mais comum da doença é em placas que também podem a parecer no
couro cabeludoA psoríase ungueal 2, acomete mais as unhas das mãos do que as dos pés. Causa alterações na sua cor e estrias. Já na psoríase postulosa 3, uma forma mais grave da doença,as lesões são
acompanhadas de pus. Participe de um grupo de apoio tologistas aconselham controlar as lesões com outras
substâncias. As mais comuns são a vitamina D, presente em forma sintética na pomada com
calcipotriol, o ácido salicílico, usado em cremes que têm ação antifúngica e anti-séptica, e a antralina, um medicamento mais potente. Fototerapia com supervisão médica Para potencializar os efeitos de alguns medicamentos, como a própria pomada de antralina, apressando o desaparecimento das manchas, o médico pode prescrever sessões de fototerapia em uma clínica especializada. O mesmo vale para os comprimidos de metoxalen, da família dos fotossensibilizantes psolarenos (PUVA), indicados para casos graves de psoríase. Esses remédios aumentam a absorção da radiação solar na pele, acelerando a pigmentação. A fototerapia, com supervisão médica, é preferível à simples indicação de tomar sol em ambientes abertos, pois intensifica os efeitos dos raios solares e proporciona um tratamento mais localizado. Também permite um controle maior das sessões, diminuindo os riscos de envelhecimento e câncer de pele decorrentes da exposição solar indiscriminada. Remédios fortes exigem rigor Nos casos mais graves de psoríase, em que as placas atingem áreas maiores e causam lesões, além dos remédios para aplicar na pele durante a fase de melhora, o médico
pode indicar a ingestão ou injeção de medicamentos, cujos efeitos colaterais devem ser levados em conta.
De qualquer modo, quanto menor é a zona atingida, maior é a possibilidade de qualquer remédio obter resultados. O metotrexato, um quimioterápico que interfere no crescimento e na multiplicação das células da pele, é um dos remédios receitados pelos médicos em casos de artrite psoriática ou psoríase eritrodérmica em que não há resposta aos tratamentos comuns. Devido aos possíveis efeitos colaterais sobre a medula óssea, rins e fígado, deve ser usado com parcimônia. Derivados da vitamina A são eficazes Outro remédio eficaz para os casos mais graves é a ciclosporina, droga imunossupressora que inibe o linfócito T, mas que pode acarretar problemas renais. A acitretina, outra substância usada no tratamento da psoríase e de outros problemas de pele, funciona muito bem para os casos em que há lesão com pus. Entretanto, o seu uso, assim com o do metotrexato e da ciclosporina, requer um acompanhamento médico rigoroso e, em geral, é proibido para grávidas. São grandes ainda os riscos de problemas genéticos para quem gerar um bebê ou amamentar durante o seu uso ou engravidar depois de um curto período de interrupção do tratamento.
PSORÍASE
Uma boa opção para lidar com a angústia de ter uma doença incurável é discutir seus sentimentos com outras pessoas que estão passando pela mesma situação. Você pode encontrar essa ajuda nos grupos de apoio, que fornecem um ambiente sigiloso, promovem a conscientização e debates sobre novas formas de melhorar sua qualidade de vida. No caso da psoríase, há váriosgrupos desse tipo espalhados pelo Brasil. Listamos a seguir algumas associações onde você pode encontrá-los.
Belo Horizonte    
Associação Mineira de Apoio aos Portadores de Psoríase (Amapp)
tel.: (31) 3383-8000 ramal 115
Brasília    
Associação Brasiliense de Psoríase (Abrapse)
site: www.abrapse.com.br    
e-mail: abrapse@abrapse.com.br
Fortaleza    
Associação Cearense dos Portadores de Psoríase (Acepp)
tel.: (85) 3476-1059    
e-mail: acepp.ce@gmail.com
Manaus    
Associação de Psoríase do Amazonas – Fundação Alfredo da Matta
e-mail: apam-am@hotmail.com
Porto Alegre    
Associação Nacional dos Portadores de Psoríase
tel.: (51) 3337-3135  
site: www.psorisul.org.br
Rio de Janeiro    
Associação dos Amigos dos Portadores de Psoríase do Rio de Janeirotel.: (21) 2507-3353        
site: www.psorierj.org.br

ASSOCIAÇÃO ENTRE OBESIDADE, RESPOSTA IMUNE E GRAVIDADE DA PSORÍASE

RESUMO ===>>
Introdução: Estudos epidemiológicos mostram uma prevalência elevada de
comorbidades em portadores de psoríase, como obesidade,  mais prevalente,
principalmente nos casos graves.
Metodologia: Foi realizado estudo transversal nmo qual foram avaliados  296
pacientes com psoríase, com caracterização clínico-laboratorial, demográfica e
imunológica. Quimiocinas foram dosadas em soro em 31 pacientes com psoríase, destes
10 portadores de obesidade, e em 9 controles.
Resultados: A prevalência de obesidade  foi de 28,6% com base no IMC,
aumentando para 65 e 25% ao se utilizar circunferência abdominal e 90 e 84,4% ao se
utilizar o índice cintura-quadril, em mulheres e homens respectivamente. As correlações
entre os valores de PASI e as medidas antropométricas CA, ICQ e IMC foram altamente
significativas (p=0,001, p=0,007 e p=0,010; respectivamente). Em pacientes com IMC
< 25 o valor médio de PASI foi de 6,1 enquanto nos pacientes com IMC > 25 foi de 9,0
(p<0,01). Em portadores com excesso de peso a frequencia de artropatia foi de 18,3%,
comparativamente maior do que a em portadores sem excesso de peso (8,4%) (p= 0,02).
Níveis de  CCL5 e CXCL9 foram  maiores em pacientes com psoríase do que em
controles. Houve tendência a níveis mais elevados de CXCL9 em pacientes com IMC >
30 comparados aos de IMC < 30 (p = 0,054).
Conclusões: Excesso de peso pelo IMC, CA, ICQ foi altamente prevalente e
associado a formas graves de psoríase, artropatia, envolvimento facial, assim como
níveis séricos de CXCL9 e CCL5. Obesidade foi correlacionada positivamente ao PASI


OBS: aos que querem ler e entender mais  sobre o texto:http://www.possaude.ufba.br/web/arquivos/2232011120919.pdf
foi retirado de Dissertação de Mestrado (Gleison Duarte-Bahia)

PSORÍASE +OBESIDADE PART 1

Entre as pessoas com psoríase, aqueles que relataram serem obesas na idade de 18 anos tiveram um risco aumentado de desenvolver artrite psoriática, de acordo com um relatório em 19 de julho do Archives of Dermatology, um dos jornais de JAMA / Archives.
A artrite psoriática é um tipo específico de artrite que se desenvolve nas articulações de alguns pacientes que têm psoríase. De acordo com a informação de fundo no artigo, “obesidade emergiu como um fator de risco significativo para a psoríase,” e “artrite psoriática afeta de 6 por cento a 42 por cento das pessoas com psoríase.” Além disso, “a artrite psoriática partes algumas características clínicas com artrite reumatóide, ambos conduzindo à destruição das articulações e morbidade significativa.” ( Extraído da revista News in the Medicine)

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Psoríase na infância é sinal de perigo ao coração


Tratada como problema de pele, doença eleva risco de males
metabólicos – e é agravada pela obesidade.
Crianças com sobrepeso ou obesas têm até 80% mais chances de desenvolver psoríase, uma doença crônica, inflamatória e não contagiosa da pele. Independente do peso, no entanto, jovens diagnosticados com psoríase apresentam índices de colesterol elevados, um dos fatores de risco para doenças cardiovasculares. Devido a essa relação entre peso, psoríase, colesterol e problemas cardiovasculares, uma pesquisa publicada no Journal of Pediatrics defende uma revisão na maneira como esses problemas são tratados.
O risco de doenças cardíacas em pacientes com psoríase, por exemplo, começam na infância e, por isso, deveriam ser combatidos a partir dos primeiros sinais de elevação do colesterol.
“Isso significa que teremos de monitorar mais de perto os jovens com psoríase com o objetivo de evitar possíveis doenças cardíacas, especialmente se eles forem obesos”, diz Corinna Koebnick, coordenadora do estudo e pesquisadora do instituto Kaiser Permanente, na Califórnia. Segundo a especialista, ainda se sabe muito pouco sobre a psoríase em crianças, e a doença é frequentemente tratada como um problema de pele e não uma doença metabólica.
Para chegar aos resultados, os pesquisadores analisaram dados de 710.949 crianças de diferentes etnias. Eles descobriram, então, que as chances de desenvolvimento de psoríase crescem 40% entre as obesas e quase 80% entre aquelas que sofrem de obesidade mórbida. Nos dois casos, a psoríase se mostrou quatro vezes mais severa ou mais disseminada pelo corpo do que entre crianças com peso adequado.
Os jovens diagnosticados com psoríase apresentaram ainda níveis de colesterol e de enzimas do fígado de 4% a 16% mais altos, a despeito do peso. “A psoríase pode levar a criança a desenvolver doenças metabólicas, como ocorre em adultos. Estudos como este são importantes para aprendermos qual a melhor forma de fazer os tratamentos primários nessas crianças”, diz Amy Porter, coautora do estudo e pediatra do instituto Kaiser Permanente.
Adultos – Estudos epidemiológicos anteriores já haviam apontado que pacientes adultos com psoríase correm mais riscos de desenvolver problemas metabólicos, como diabetes, além de hipertensão, ataques cardíacos e derrame cerebral. Nos adultos, a obesidade foi ainda relacionada a riscos mais elevados de desenvolver a psoríase. A obesidade, assim como a psoríase, tem relação com um aumento nos riscos de problemas cardiovasculares, síndrome metabólica e diabetes. “As duas condições, a síndrome metabólica e a psoríase, são caracterizadas por inflamações crônicas leves”, diz Corinna Koebnick.
Fonte: AMMG

A PSOPortugal – Associação Portuguesa da Psoríase alerta para a necessidade de monitorizar mais de perto as crianças que sofrem de psoríase, pois estas apresentam índices de colesterol elevados, um dos principais factores de risco para doenças cardiovasculares.


 Psoríase na infância pode ser sinal de perigo para o coração

“A psoríase pode levar a criança a desenvolver doenças metabólicas, tal como acontece nos adultos, por isso é fundamental que estes doentes tenham um acompanhamento médico constante de modo a evitar possíveis doenças cardíacas, sobretudo se tiverem excesso de peso”, refere o dermatologista Paulo Ferreira.

Segundo Vítor Baião, presidente da direcção da PSOPortugal, “esta relação entre psoríase e hipertensão vem mostrar, uma vez mais, que a psoríase não é apenas uma doença da pele, mas que afecta os doentes a muitos níveis.”

Um estudo recente realizado em Portugal revelou que mais de um quarto dos doentes com psoríase tem outras doenças associadas, entre as quais a hipertensão.

As manifestações clínicas da psoríase na infância são geralmente semelhantes às dos adultos, aparecendo normalmente nos cotovelos, joelhos e couro cabeludo. No entanto, as lesões faciais são muito comuns nas crianças, assim como o fenómeno de Koebner que caracteriza-se pelo aparecimento de lesões em áreas como as cicatrizes de vacinação, e a psoríase das fraldas, que consiste em lesões nas nádegas devido à irritação da pele.

A psoríase nas crianças pode causar problemas graves pois, para além de terem que aprender a gerir a sua condição, a doença causa frequentemente um grande desconforto e embaraço, originando um profundo impacto psicológico devido à discriminação social de que ainda são alvo.



“Metotrexato: uso clínico em ambulatório de psoríase"

Eu já fiz o tratamento com esse medicamento (mas vou deixar para depois para dizer como foi ok?!!)
http://www.dermato-santacasa.com.br/apresentacoes/metotrexato.pdf

o que é?? qual sintoma?? qual tratamento?? 2°- Drauzio Varella

Psoríase é uma doença inflamatória da pele, crônica, não contagiosa, multigênica (vários genes envolvidos), com incidência genética em cerca de 30% dos casos. Caracteriza-se por lesões avermelhadas e descamativas, normalmente em placas, que aparecem, em geral, no couro cabeludo, cotovelos e joelhos.
Surge principalmente antes dos 30 e após os 50 anos, mas em 15% dos casos pode aparecer ainda na infância.
Sintomas
De acordo com a localização e características das lesões, existem vários tipos de psoríase:
a) Psoríase Vulgar – lesões de tamanhos variados, delimitadas e avermelhadas, com escamas secas, aderentes, prateadas ou acinzentadas que surgem no couro cabeludo, joelhos e cotovelos;
b) Psoríase Invertida – lesões mais úmidas, localizadas em áreas de dobras como couro cabeludo, joelhos e cotovelos;
c) Psoríase Gutata – pequenas lesões localizadas, em forma de gotas, associadas a processos infecciosos. Geralmente, aparecem no tronco, braços e coxas (bem próximas aos ombros e quadril) e ocorrem com maior frequência em crianças e adultos jovens;
d) Psoríase Eritrodérmica – lesões generalizadas em 75% ou mais do corpo;
e) Psoríase Ungueal – surgem depressões puntiformes ou manchas amareladas principalmente nas unhas da mãos;
f) Psoríase Artropática – em cerca de 8% dos casos, pode estar associada a comprometimento articular. Surge de repente com dor nas pontas dos dedos das mãos e dos pés ou nas grandes articulações como a do joelho.
g) Psoríase Postulosa – aparecem lesões com pus nos pés e nas mãos (forma localizada) ou espalhadas pelo corpo;
h) Psoríase Palmo-plantar – as lesões aparecem como fissuras nas palmas das mãos e solas dos pés.
Causas
Além da genética, outros fatores estão envolvidos no aparecimento e evolução da doença. Fatores psicológicos, estresse, exposição ao frio, uso de certos medicamentos e ingestão alcoólica pioram o quadro.
Tratamento
Psoríase não tem cura, tem tratamento. Não há como prevenir a doença, embora seja possível controlar a reincidência.
Casos leves e moderados (cerca de 80%) podem ser controlados com o uso de medicação local, hidratação da pele e exposição ao sol. Para quem não tem tempo para exposições diárias ao sol, são preconizados banhos de ultravioleta A e B em clínicas especializadas e sob rigorosa orientação médica. Esses banhos não são recomendados para crianças.
Algumas pomadas à base de alcatrão já provaram sua eficácia no controle da doença, mas têm o inconveniente de sujarem a roupa de vestir e de cama e de terem cheiro forte, parecido com o da creolina. Medicamentos por via oral só são introduzidos nos casos mais graves de psoríase refratária a outros tratamentos.
Recomendações
* Hidrate muito bem a pele, para evitar seu ressecamento excessivo que favorece a possibilidade de desenvolver lesões;
* Exponha-se com cuidado e moderadamente ao sol, mas antes passe um creme hidratante ou terapêutico. Você vai ter de usá-lo a vida inteira;
* Evite a ingestão de bebidas alcoólicas;
* Procure não se desgastar emocionalmente. O estresse tem papel importante no aparecimento das lesões. Como não é uma tarefa fácil, procure ajuda de um profissional se considerar necessário;
* Não fuja de encontros sociais e de lazer por causa das lesões. Psoríase não é contagiosa e, se você se afastar de tudo e de todos, pode comprometer o estado emocional e aumentar o problema;
* Visite regularmente o dermatologista e siga à risca suas orientações. Isso o ajudará a controlar as crises.

O QUE É PSORIASE??? PARTE 1

A Psoríase é uma estressante doença crônica de pele, caracterizada por manchas espessas de coloração vermelha e áreas escamosas chamadas placas(1).

A pele é composta por três camadas principais:
Cross-section of the skin
Corte transversal da pele          © 2008 A.D.A.M., Inc

A cada 28 ou 30 dias, a pele se renova com a formação, na sua camada inferior, de novas células, que ao amadurecer, sobem para a camada superior da pele ao longo de um período de 30 dias. Com a Psoríase, o processo de renovação se acelera e as células com padrão psoriasiforme podem se desenvolver e atingir a superfície da pele em apenas três a cinco dias.(2) Enquanto as células normais se soltam desapercebidas, as células epiteliais da Psoríase se acumulam e formam as lesões características da doença, escamosas e com relevos, ou placas.(2) A Psoríase pode ocorrer em qualquer parte do corpo, ainda que cotovelos, joelhos e couro cabeludo sejam os locais mais comuns.(2)
A Psoríase pode limitar-se a pequenas áreas do corpo ou então recobrir áreas grandes ou moderadas da pele. Sua classificação vai de moderada a severa. (3,4)

Quais são as causas da Psoríase?

A causa da Psoríase não é completamente compreendida. Entretanto, existem fortes evidências de que o processo de renovação acelerada das células é provocado pelo excesso de produção de uma substância conhecida como fator de necrose tumoral alfa, ou TNF-alfa(1,2). O TNF-alfa está envolvido no controle do processo inflamatório e, em quantidades normais, pode ajudar o organismo a combater infecções e a se auto-reparar.
Acredita-se que os portadores de Psoríase tenham uma pré-disposição genética para a doença (1,5,6) , que pode também ter sido ativada por fatores ambientais. Os fatores de ativação podem incluir stress, infecção por certos tipos de vírus e bactérias, ferimentos na pele ou reação a determinados medicamentos. (2)
A Psoríase afeta mais de cinco milhões de homens e mulheres na Europa (7). Os sintomas podem aparecer pela primeira vez em qualquer época da vida; entretanto, mais de um terço dos pacientes relata o início da Psoríase antes dos 16 anos de idade. (8)

O impacto invisível da Psoríase

É fácil enxergar os efeitos físicos da psoríase. O que a maioria das pessoas não percebe é que a doença também provoca sérios impactos emocionais e psicológicos. Pacientes com psoríase relatam uma sensação de vergonha e preconceito por causa da pele e sentem angústia e stress como resultado das reações dos outros.(6) Esse constrangimento faz com que os portadores de psoríase tentem se esconder: alguns chegam a trocar todo o guarda-roupa e compram apenas roupas que escondam sua pele. Em casos extremos, A Psoríase pode fazer com que as pessoas abandonem seus hobbies favoritos e até tornem-se reclusas, evitando olhares que possam magoá-las, comentários insensíveis e fugindo da constante necessidade de explicar a aparência da pele.(9)
A psoríase vem sendo associada a um aumento no risco de desenvolvimento de outras doenças como obesidade, (7,10) diabetes do tipo (27,10) e depressão. (6,8)
Além disso, os resultados de uma recente pesquisa europeia demonstraram que pacientes com psoríase de intensidade moderada a severa tendem a fazer escolhas pouco saudáveis no cotidiano: são mais propensos a fumar, menos dispostos a se exercitar regularmente e menos ainda a manter uma dieta saudável (11)
A psoríase também pode ser um fator independente de risco para ataques cardíacos, principalmente em jovens com psoríase severa. Pacientes na faixa dos 40 anos de idade e com psoríase severa estão mais sujeitos a sofrer um ataque cardíaco do que pessoas não portadoras dessa doença de pele.(12)

Referências:

  1. Gottlieb, A. Psoriasis: Emerging Therapeutic Therapies, Nature Reviewsvolume 4, Janeiro de 2005
  2. Schön MP, Boehncke WH. Psoriasis. N Engl J Med. 2005;352: 1899-912
  3. The National Psoriasis Foundation. About Psoriasis: Frequently Asked Questions http://www.psoriasis.org/about/faq/ Acessado Fevereiro de 2009
  4. The Psoriasis Association. What is Psoriasis? http://www.psoriasis-association.org.uk/what-is.html. Acessado Fevereiro de 2009
  5. Lebwohl M. Psoriasis. The Lancet. 2003; 361: 1197–204
  6. Richards HL et al. The contribution of perceptions of stigmatization to disability in patients with Psoriasis. J Psychosom Res. 2001; 50:11-15
  7. Christophers E. Psoriasis - Epidemiology and Clinical Spectrum. Clin Exp Dermatol. 2001; 26:314–320
  8. Paller, AS et al. Etanercept treatment for children and adolescents with plaque Psoriasis. N Engl J Med 2008; 358:241-51
  9. Dados dos arquivos da Pfizer
  10. Mrowietz U et al. The importance of disease associations and concomitant therapy for the long-term management of Psoriasis patients.Arch Dermatol Res. 2006; 298:309-319
  11. Dauden E. et al. Moderate to sever Psoriasis patients are more likely to smoke, less likely to exercise regularly and less likely to maintain a healthy diet than normal controls. Abstract FP 1233 from the European Association for Dermatology and Venereology Congress, September 2008
  12. Gefland J et al. Risk of myocardial infarction in patients with Psoriasis. J Am Med Assoc. 2006; 296:1735-1741